Tudo sobre RESIDENT EVIL - Jogos (Parte 3 - Atualizado)

(Resident Evil)
JOGOS


1996 - Resident Evil

    O primeiro Resident Evil colocava o jogador na pele de um membro do time Alpha da força tarefa S.T.A.R.S. (Special Tactics And Rescue Service), na busca do time Bravo, desaparecido na floresta das imediações de Raccoon City. O time Bravo tinha como objetivo investigar uma série de assassinatos brutais na região.
 
(Time Alpha)
     Após encontrar o helicóptero do time Bravo, o time Alpha inicia uma varredura na área, até serem encurralados por cães extremamente ferozes e rápidos, que vão eliminando os membros do time.
     Os poucos sobreviventes do time Alpha batem em retirada, até encontrar uma mansão aparentemente abandonada. Presos na mansão, o time inicia uma busca por saídas ou algo que pudesse ajudar nesta difícil situação. Entretanto, as coisas só pioram durante as primeiras investigações na mansão, o jogador encontra um membro do time Bravo, Kenneth J. Sullivan, morto, mais do que isso, ele estava sendo devorado por algo, um zumbi
(Primeiro encontro com um zumbi)
     Cabia aos sobreviventes do time Alpha (Albert Wesker, Chris Redfield, Barry Burton e Jill Valentine) descobrir de onde veio este zumbi, o que aconteceu com os demais membros do time Bravo e encontrar um meio de sair desta macabra mansão.
     Durante o desenrolar dos fatos, descobre-se que a mansão é local de experimentos ilegais, sob a liderança do conglomerado chamado Umbrella. As pesquisas indicavam a criação de um tipo de vírus mutagênico chamado T-Virus (Vírus T).
     Na parte final do game é revelada a verdadeira identidade de Wesker (um dos integrantes do time Alpha), como um agente da própria Umbrella.
     O jogador tinha como opção jogar com Chris Redfield ou Jill Valentine. Chris é mais forte, aguentando melhor as investidas dos inimigos, e também possui maior poder de fogo. Já Jill é mais ágil, podendo carregar mais itens, além de contar com o item Lockpick, que permite destrancar fechaduras mais simples sem a necessidade de procurar por chaves.
     Durante o game, o jogador podia contar com o apoio esporádico de Barry Burton, especialista em armas do time Alpha (ele dá apoio à Jill, fornecendo novas armas ou munições), ou com Rebecca Chambers, paramédica e sobrevivente do time Bravo que dá apoio a Chris, curando o personagem com ervas ou medicamentos. Wesker também dá apoio aos personagens durante o game, em determinadas situações.
     A jogabilidade do game era boa, apresentando uma dificuldade elevada, dada a pouca munição que o jogador encontrava ao desenrolar da trama, bem como a limitada capacidade de se carregar itens e a pouca quantidade de itens para recuperar a energia perdida por eventuais ataques dos monstros. Com todas as dificuldades a à necessidade constante do jogador ter que revirar a mansão diversas vezes na busca por itens, como chaves, documentos ou outros itens para dar avanço no game. Por muitas vezes isso era frustrante, mas servia para obrigar o jogador a passar novamente por locais já visitados. E nada impedia que na segunda visita algum monstro pudesse saltar do nada contra o jogador, que por sua vez poderia não estar esperando um ataque num lugar onde antes nada havia. Depois da terceira vez que isso acontecesse, o terror psicológico já estaria fazendo efeito sobre o jogador.
    Os gráficos tridimensionais impressionaram na época, bem como um sistema de loadings, dados através de pequenas animações de portas sendo abertas, no transcorrer de um ambiente para outro, dando maior fluidez ao game. 
     Talvez o maior fator negativo do game seja suas animações feitas com filmagens reais, com atores interpretando os personagens. A interpretação era péssima, dando ares cômicos ao game. Até hoje é possível encontrar alguém fazendo menção a esta triste e cômica peculiaridade do primeiro Resident Evil.
      De modo geral, a crítica foi positiva e era claro que o game teria uma continuação.
    Vale mencionar que em 2003 foi lançada uma versão re-make do game, para o Gamecube da Nintendo. Apresentando gráficos soberbos, novas opções e localizações da mansão, adaptações no enredo original (dando maior seriedade ao game) e a possibilidade de se carregar novas armas, como punhais e aparelhos de choque. E é claro, as filmagens originais foram substituídas por animações em computação gráfica de alta qualidade. A IGN afirmou que esta versão era “o game mais assustador que já jogamos”. A versão do Gamecube vendeu sozinha mais de 1,35 milhões de cópias.


1998 - Resident Evil 2

     A continuação da saga teve seu lançamento inicial para Playstation, e posteriormente para outras plataformas como PC, Dreamcast, N64, GameCube e atualmente para PS3.
     O game narra a tomada de Raccoon City pelo T-Virus, tornando-a uma cidade de zumbis e outras aberrações. Nela alguns sobreviventes tentam encontrar um meio de escapar do caos.
     Entre os sobreviventes, temos os personagens controláveis Leon S. Kennedy, oficial de polícia que acaba de ser transferido para Raccoon City, e Claire Redfield estudante que está na busca de seu irmão Chris Redfield.
(Claire / Sherry / Leon)
     Durante o game também conhecemos Ada Wong e Sherry Birkin. Ada é uma espiã enviada para investigar os estranhos acontecimentos que assolam as imediações de Raccoon City. Já Sherry é filha do cientista William Birkin, criador do G-Virus (Vírus G), uma variante do T-Virus. Com o desenrolar dos fatos, descobre-se que Chris está na Europa, tentando impedir as ações da Umbrella.
     A jogabilidade do game apresenta uma melhoria significativa, juntamente com os gráficos. No game, a quantidade de zumbis e outros inimigos surgindo ao mesmo tempo é bem maior, se comparado ao game anterior. Além disso, agora o jogador podia ter noção de como estava a saúde do personagem apenas pela sua animação. 

(Leon debilitado por ataques inimigos)
     Em situações normais, o personagem caminha sem maiores dificuldades. Em situações intermediárias, o personagem caminha cobrindo o estômago (como se tivesse uma ferida na área). Por fim, quando a energia do personagem estivesse em situações críticas, o mesmo caminharia com dificuldade, mostrando seriedade nos seus ferimentos.
   As animações de morte do personagem também estavam mais brutais. No game anterior, as animações não continham uma violência tão explicita. Neste episódio, por exemplo, podemos ver o personagem ser devorado vivo por um inimigo, culminando na tela de You Died.


                                      (Compilação de mortes por inimigos)

     Também temos outra novidade no game, em termos de jogabilidade, a inclusão de um cenário alternativo (Scenario B), colocando o jogador em situações de dificuldade mais elevada, com pequenas mudanças de enredo e trajetória do game. Além disso, no final do game, o jogador é julgado de acordo com o seu tempo, quantidade de medicamentos utilizados e outros fatores. Dependendo do seu resultado, o game desbloqueava novas opções e modos de jogo.
     A crítica ao game foi positiva, embora alguns pontos tenham sido duramente criticados, a Gamespot condenou o sistema de inventário, dizendo que os “baús mágicos” presentes no game tiravam um pouco da dificuldade do game, bem como seu realismo (Os baús de itens, permitiam o estoque e retirada de qualquer item nele depositado, não importando qual baú o jogador abra). Outro ponto criticado do game foi seu sistema de mira em conjunto com os ângulos fixos de câmera, tornando o combate penoso, como apontado pela IGN. Apesar destas críticas, Resident Evil 2 consolidou a franquia, permitindo um novo título no ano seguinte.

1999 - Resident Evil 3: Nemesis

     Nemesis (ou Last Escape no Japão) é o último game da série Resident Evil para o Playstation, posteriormente sendo lançado para PC, Dreamcast, GameCube, atualmente há a possibilidade de se baixar o game na PlayStation Network, para o PlayStation 3.
     O game narra acontecimentos que antecedem os eventos de Resident Evil 2 mas seu final de Resident Evil 3 é após o fim de Resident Evil 2.
     Aqui, voltamos a controlar Jill Valentine (do primeiro Resident Evil), na sua fuga da cidade de Raccoon (após escapar da mansão do primeiro game), durante sua fuga encontramos o UBCS (Umbrella Biohazard Countermeasure Service), um time da Umbrella designado a combater acidentes biológicos. No meio da fuga, Jill e o UBCS enfrentam o Nemesis, uma versão “domesticada” do Tyrant (chefe final do primeiro Resident Evil).

(Nemesis, Senhor dos sustos)
     Sob comando da Umbrella, Nemesis tem a força do Tyrant original e apresenta habilidades novas para um monstro da série: Corre, sabe usar armas de fogo e persegue o personagem não importa pra onde ele vá. sDescobre-se que Nemesis tem como objetivo eliminar os membros restantes da S.T.A.R.S. ou seja, Jill.
     No final do game, Raccoon city enfrenta um trágico destino, o governo dos Estados Unidos autoriza a destruição da cidade com um ataque nuclear, com o objetivo de eliminar o perigo do T-Virus. Assim as ações da Umbrella tornam-se públicas e a empresa começa a sua decadência.
     Ao contrário dos games anteriores, RE3 Nemesis o jogador não pode escolher o personagem com que quer jogar, sendo obrigado a controlar apenas Jill e em determinados momentos pode-se controlar Carlos Oliveira, um dos membros do UBCS.
(Agente Carlos Oliveira)
     Outra mudança na série é a possibilidade de se enfrentar o chefe Nemesis em qualquer momento, já que ele vaga aleatoriamente pela cidade, mesmo que o jogador elimine-o, ele será obrigado e enfrenta-lo novamente até o final do game. Esta possibilidade de confronto iminente dá uma sensação de terror a mais ao game.
     As novidades não são poucas, agora o jogador podia criar suas próprias munições, através de combinações com outros itens e armas (anteriormente, o jogador apenas melhorava a arma com itens designados exclusivamente para isso, ou reunia diferentes tipos de ervas para resultar em melhores medicamentos).
     Subir e descer escadas para evitar inimigos como era possível nos jogos anteriores não era mais uma possivel, se antes os inimigos pareciam não saber usar as escadas agora as coisas mudam. Em contrapartida podia circular livremente pelos degraus, sem precisar apertar o botão de ação para subir ou descer a escada.
     O game conta com oito diferentes finais, variando de acordo com as decisões que o jogador toma em determinados momentos do game.
     Se Resident Evil 2 não foi bem recebido pela crítica especializada, o mesmo não aconteceu para Nemesis o game recebeu várias notas elevadas e elogios.
     A IGN afirmou na época que Nemesis “desdobra maravilhosamente” a história da franquia, combinada com o “estilo preciso de jogabilidade”, a GameSpot também ressaltou a história da franquia: “A franquia RE continua refinando uma já excelente história”.
       O game serviu de base para o não tão elogiado filme Resident Evil: Apocalypse.


2000 – Resident Evil Code: Veronica

      Code Veronica é o primeiro game da franquia da Capcom que não foi lançado inicialmente para um console da Sony na época, o jogo foi lançado para Dreamcast, logo após para PlayStation 2, GameCube.
     O game narra a continuação da busca de Claire pelo irmão Chris, após o término de Resident Evil 2. Claire viaja até Paris (em Resident Evil 2 foi informado que Chris estava na Europa), deixando Leon e Sherry (a filha do criador do G-Virus) para trás.
     Claire tenta invadir uma fábrica da Umbrella, mas acaba presa em Rockfort Island, onde conhece Steve Burnside, outro detento da ilha.
 
(Claire encontra Steve pela primeira vez)
     No game descobrem que Albert Wesker continua vivo e trabalhando para a Umbrella (os personagens acreditadavam que wesker tinha morrido no primeiro Resident Evil). Wesker tem a missão de encontrar outra variante do T-Virus, O T-Veronica, enquanto isso Wesker acaba liberando o T-Virus pela ilha.
As tentativas de fuga de Claire são fracassadas, até a chegada de seu irmão, Chris teria entrado em contato com Leon, que explicou a busca de Claire ao desaparecido integrante da S.T.A.R.S.
     A partir de então, dá-se uma série de conflitos e reviravoltas na história do game, como a morte de Steve após ser contaminado com o T-Veronica. Wesker foge da ilha mas leva consigo o corpo contaminado de Steve.
     Os gráficos de Code: Veronica sofrem grandes mudanças em comparação com Nemesis, agora os cenários eram em 3D e não pré renderizados como acontecia nos games anteriores, isso permitia uma movimentação mais livre da câmera. Outra inovação do game é a possibilidade de se empunhar duas pistolas simultaneamente, surgimento de continues, podendo morrer em certos pontos sem ter de voltar do ultimo save.

(Claire com as duas MP100)
     De resto, o game manteve os mesmos padrões de Nemesis, mantendo o mesmo estilo de jogabilidade.
     O jogador inicia o game controlando Claire na sua primeira metade. Na segunda metade, o jogador controla Chris. Em alguns momentos também é possível controlar Steve Burnside.
     O game é considerado o verdadeiro Resident Evil 3, já que dá continuidade aos eventos de Resident Evil 2, enquanto que Nemesis narra uma história paralela.
     As Versões para PlayStation 2 e GameCube foram lançadas posteriormente, em uma versão do jogo agora chamada Resident Evil Code Veronica X. Esta versão conta com mais animações durante o game e pequenas mudanças nos gráficos, mantendo os demais fatores intactos.
     A crítica elogiou muito a versão para Dreamcast, com a IGN dando uma nota 9,2 de 10, enquanto que a GameSpot deu 9,5 de 10, segundo a GameSpot, este era “o melhor game da série” com “um dos melhores gráficos vistos no Dreamcast”. Já a GamePro deu 4,5 de 5.

2002 - Resident Evil Zero

     Resident Evil Zero volta no tempo com o objetivo de mostrar como a história criada pela Capcom começou. O game narra a chegada do time Bravo na floresta próxima de Raccoon City, no qual o helicóptero do time sofre uma pane e é obrigado a fazer um pouso de emergência, em pouco tempo o time encontra próximo do local do pouso um comboio militar e nele encontram apenas mortos, com a situação o time Bravo inicia uma busca e varredura pela área atrás de pistas sobre o crime.
     Rebecca Chambers (que dá apoio a Chris no Resident Evil 1) acaba encontrando um trem parado no meio da floresta o Ecliptic Express, dentro dele ela encontra o prisioneiro que o comboio militar levava, Billy Coen quer era acusado de 23 assassinatos.

(Billy Coen)

     Após enfrentar algumas aberrações como estranhas sanguessugas, a dupla percebe que o trem agora já funcionado esta andando rumo a um desfiladeiro e para evitar um fim trágico os dois acionam os freios do trem mudando o curso do mesmo para um antigo laboratório e centro de treinamento. Ao chegar neste local Coen revela que era um soldado que combatia milícias na Guerra Civil africana, sendo obrigado a matar pessoas contra a sua vontade e posteriormente descobriu que as ordens de execução eram baseadas em informações falsas.
     A dupla acaba descobrindo a existência do Progenitor Virus a base do T-Virus desenvolvido pelos responsáveis da instalação em que se encontram. O Progenitor Virus combinado com o vírus ebola e o DNA de sanguessugas, se obtém como resultado o T-Virus. Baseada nestas informações, o game narra o nascimento da praga que assolaria toda a cidade de Raccoon, bem como a fuga de Rebecca do local até entrar na mansão, palco do primeiro Resident Evil.
     O game utiliza um sistema de duplas similar ao presente em Resident Evil 5, onde o jogador controla um personagem e a inteligência artificial o outro, ainda é possível dividir a dupla e cada um explorar um cenário ao mesmo tempo, esse sistema de dupla permitiu a criação de novos tipos de quebra-cabeças para o game. Outra novidade do game é a possibilidade de se deixar itens no chão para que ele possa ser coletado posteriormente em outra situação, isso elimina a existência dos baús fixos pelo cenário.
     Fora isso o game apresenta as mesmas características dos demais games da franquia. Planejado para ser lançado para o Nintendo 64 mas acabou saindo para o GameCube e teve uma versão para o Nintendo Wii, a recepção do game foi positiva com boas notas, a IGN afirmou que o game cumpria a premissa de ser assustador, embora os quebra-cabeças e controles fossem fracos dando a nota 8,2 de 10.

2005 - Resident Evil 4

     Resident Evil 4 renova a série dando maior ênfase para batalhas contra múltiplos inimigos em cenários mais abertos, com maior quantidade de munição e itens que recuperam a energia. Por estes fatores muitos consideram o episódio como o inicio da decadência da franquia colocando em segundo plano o fator terror.
     A história do game narra o retorno de Leon como protagonista agora um agente do Serviço Secreto Americano, seu objetivo é encontrar Ashley Grahan a filha do presidente dos Estados Unidos, sequestrada por um culto chamado Los Illuminados.

(Ashley Graham)
     Leon inicia sua busca nas proximidades de um vilarejo rural da Europa até descobrir que os habitantes do local são extremamente hostis, parecendo não estarem dentro de sua sanidade, Leon é obrigado a abrir caminho entre a horda de civis descontrolados. Ao longo do jogo Leon é infectado por um parasita chamada Las Plagas além de encontrar Ada Wong  (Resident Evil 2) e Jack Krauser seu mentor durante os treinamentos do Serviço Secreto. Leon busca por Luis Sera um pesquisador, que o fornece documentos que mostram o que exatamente são os Las Plagas, insetos que permitem controlar a mente dos infectados. O plano do culto é infectar Ashley e devolve-la ao presidente, para que ela possa infectar os demais políticos da Casa Branca, ciente disto Leon inicia uma corrida contra o tempo para encontrar a garota e impedir sua contaminação e conseguir extrair o parasita dentro dele, antes que seja tarde demais.
     No final do game, Ada foge de helicóptero levando consigo uma amostra do Las Plagas.
     A jogabilidade do game foi modificada, agora com a câmera fixa atrás do personagem, ligeiramente à direita (o chamado Shoulder View), o sistema de câmeras semi-fixas não existi mais permitindo uma exploração de cenários amplos. Aproveitando-se disto, o game insere a novidade, miras a laser nas armas que dá maior precisão nos tiros. 

(Leon, Resident Evil 4)
      O game também insere um sistema mais contextual de danos nos rivais. Dependendo do local onde for atingido, o inimigo irá reagir de maneiras diferentes, foi inserido o sistema de ações contextuais, dependendo da situação o jogador poderia apertar determinado botão para que Leon executasse uma ação correspondente como pular uma cerca ou executar um salto mais elaborado, este recurso é muito utilizado contra as lutas com os chefes do game, onde um erro pode significar a morte do personagem.
     A crítica aclamou o game concedendo notas elevadas para o mesmo, a revista oficial da Nintendo (Nintendo Power) e a revista oficial do PlayStation (Official U.S. PlayStation Magazine) concederam ao game o título de "Game do Ano de 2005", o canal G4 chegou a afirmar que este era o melhor Resident Evil de todos.
     A GameSpot condecorou o game com a nota 9,6 de 10 apenas ressaltando pequenos problemas gráficos e diálogos tolos que davam contraste com o clima do game, já a GameSpy vai mais longe e dá a nota máxima ao game afirmando que você deveria esquecer “tudo o que você sabe sobre survival horror”, pois Resident Evil 4 “chegou com um estilo completamente novo de jogabilidade”, apresentando uma “jogabilidade de ação/aventura absolutamente primorosa – sim, Ação... com A maiúsculo”. Por fim a IGN afirma que Resident Evil 4 é “o melhor game de survival horror já feito”, dando a nota 9,8 de 10.
      Muitos consideram Resident Evil 4 o melhor game do Gamecube, saindo também para PC e Playstation 2 e Wii e atualmente tendo um versão refeita em HD para PS3 e Xbox 360.

2007 – Resident Evil: The Umbrella Chronicles

     The Umbrella Chronicles narra diversos acontecimentos da franquia, sempre envolvendo o conglomerado Umbrella. Lançado inicialmente para o Nintendo Wii, recebendo uma versão para PS3 o game é um rail shooter (espécie de FPS com movimentação automática, como o clássico Virtua Cop, do Sega Saturn) que conta fatos entre os games Resident Evil Zero, Resident Evil e Resident Evil 3: Nemesis.
     A jogabilidade do game segue a premissa de todo rail shooter: atirar nos inimigos, através do Wii Remote ou Move, esperar a câmera avançar automaticamente para o próximo ponto e repetir o processo.
(Resident Evil: The Umbrella Chronicles)
     Para evitar a mesmice o game permite que o jogador realize movimentos limitados para os lados para visualizar uma área maior, além disso em determinados momentos o jogador passa para uma visão em terceira pessoa para realizar ataques corpo-a-corpo e movimentos especiais para evitar armadilhas (como em Resident Evil 4).

(Ataques em Resident Evil: The Umbrella Chronicles)
      Entretanto o destaque do game é a explicação dada aos fatos que envolvem primeiros  games, por exemplo a forma que wesker sobreviveu no primeiro Resident Evil, o envolvimento misterioso de Ada Wong com as ações da Umbrella e a forma que se dá a queda do conglomerado após os fatos de Nemesis.
     A crítica ao game foi positiva embora tímida, a IGN por exemplo afirma que o game possui um visual “incrivelmente divertido”, embora sinta falta de explicações sobre os fatos de Resident Evil 2 e 4, além de uma jogabilidade lenta, ao final sua nota foi 7,9 de 10.

2009 – Resident Evil 5

     Resident Evil 5 carregou consigo por um tempo o título de game da franquia que mais vendeu (contando mais de 5 milhões de cópias), o game foi considerado um sucesso comercial na época de seu lançamento.
     O jogo se passa dez anos após os acontecimentos do primeiro Resident Evil, com Chris Redfield como integrante da BSAA (Bioterrorism Security Assessment Alliance), em missão na África com o objetivo de investigar uma possível ameaça terrorista através de armas biológicas.
     Em território africano ele conhece aquela que será sua parceira nas investigações: Sheeva Alomar, a missão da dupla é investigar juntamente com outros membros da BSAA, as intenções de Ricardo Irving, contrabandista que pretendia vender uma espécie de arma biológica no mercado negro, ao chegarem ao local onde Irving estaria, a dupla depara-se com uma multidão ensandecida. Com o desenrolar dos fatos a dupla acaba tendo acesso a arquivos que contem a foto de Jill Valentine, antiga parceira de Chris (Residente Evil 1 e 3), sem saber do que se trata Chris resolve procurar por Jill, que até o momento acreditava que ela estivesse morta, Sheeva continua dando apoio ao antigo membro da S.T.A.R.S para eliminarem as hordas de inimigos. Em um conflito com Irving ele deixa para trás documentos indicando um local onde são realizadas experiências com armas biológicas: Um novo parasita.
     A partir daí a dupla vai abrindo caminho e descobrindo uma série de segredos e planos de dominação mundial.
     Assim como em Zero, Resident Evil 5 usa um sistema de duplas para o game. 

(Sheeva e Chris)
     A grande diferença é que Sheeva é totalmente controlada pela inteligência artificial, ao contrário de Residente Evil 0, em Resident Evil 5 é possível jogar em modo cooperativo. O sistema de dupla permitia os personagens trocar itens como munições, remédios, além de poder curar o parceiro dando maior importância para a cooperação. A câmera é similar a vista em Resident Evil 4, bem como o modo de ações contextuais, mostrando que a tendência da Capcom é manter a fórmula.
     A recepção do game pela crítica especializada foi muito positiva, a Game Informer deu a nota 9,5 de 10, apontando problemas apenas na velha mecânica do game que impossibilita o jogador de se mirar e andar ao mesmo tempo (como em Dead Space). A GameSpot também menciona este problema de mira, além de problemas no modo on-line, dando nota 8,5 de 10.
     O game foi acusado de racismo devido ao jogo se passar na Africa. Em entrevista à revista Computer Games Magazine, o produtor Masachika Kawata afirmou que “nós Capcom estamos no ramo do entretenimento, não estamos aqui para declarar nossa opinião política ou qualquer coisa do gênero, é triste que algumas pessoas pensem assim”. O editor da Newsweek, N'Gai Croal, afirmou que o trailer do game continha “clássicas imagens de racismo” (a imagem de um branco musculoso atirando em negros “desumanizados” e arcaicos não agradou muito).

2009 - Resident Evil: Darkside Chronicles

     Resident Evil: The Darkside Chronicles permite reviver com riqueza de detalhes os acontecimentos de Resident Evil 2 e Resident Evil CODE: Veronica. A ação se desenrola ainda no estilo rail shooter e os jogadores pode sentir a tensão dos personagens principais por meio da câmera que balança bastante e reflete os movimentos e a tensão dos sobreviventes.


(Resident Evil: Darkside Chronicles)
    O grande mérito de Darkside Chronicles, é conferir uma camada de humanidade aos personagens, algo antes impossível devido às limitações dos consoles, os protagonistas se tornaram mais reais, assim como os vilões.
      O game apresenta algumas correções de jogabilidade antes encontradas em Resident Evil The Umbrella Chronicles, novos comandos também foram adicionados ao controle do Wii, facilitando fugas do personagem.
     O produtor do game disse que a história de Darkside é bem sombria e muito emotiva e cheia de surpresas, pois cada personagem tem seu ponto de vista dos fatos ocorridos, Resident Evil Darkside Chronicles é um título inicialmente exclusio do Nintendo Wii, mais tarde sendo lanlçado para PS3.
     O jogo foi bem recebido pela critica na quesito gráfico, pois erá possível reviver momentos nostálgicos com grande qualidade, mas algumas críticas foram feitas sobre o game, principalmente sobre a mudança de algumas cenas clássicas e a falta de terror do game. Darkside Chronicles recebeu notas entre 7,5 a 9,0.

2012 - Resident Evil 6

(Resident Evil 6)

     Resident Evil 6 em apenas dois dias, o game bateu a marca de 4,5 milhões de cópias vendidas, e logo ultrapassou Resident Evil 5 como game da franquia mais vendido.
    Neste game a Capcom quis agradar os fãs da série antiga, mas continuar agradando os novos jogadores e para isso lançou um game com quatro campanhas com aspectos diferentes mas que se entrelaçam ao longo do jogo, isso deu ao game uma média de 24 horas de jogo. O game ainda mantém um sistema de duplas similar ao de Resident Evil 5 para quase todas as campanhas.
     A primeira campanha é a do Leon de Resident evil 2 e 4, que agora esta acompanhado pela agente Helena. Esta campanha era para trazer de volta o terror para a série, trazendo de volta os zumbis como era de costume nos primeiros jogos, mas isso foi somente uma fachada pois a campanha ainda é bem similar as demais, se focando mais na ação.


(Helena e Leon)

     Já na campanha de Jake novo personagem e filho do vilão Wesker, que está acompanhado por Sherry a garotinha filha de Birkin em Resident Evil 2. A campanha dele é focada na ação e como inimigos conta com J’avos - inimigos criados com a aplicação de uma variação do C Virus, estilo o que o Wesker usa no Resident Evil 5.


(Jake e Sherry)

      Chris do Resident Evil 1 e 5 faz parceria com soldado Piers em uma campanha que tem total foco na ação. Os inimigos são similares ao da campanha do Jake e Sherry.


(Chris e Piers)

     A ultima campanha não é acessível inicialmente (Apesar que foi lançada um atualização para o game que a libera sem ter de terminar as três campanhas iniciais) e traz Ada Wong  que fez aparições e Resident Evil 3 e 4. Esta campanha serve para completar o enredo das demais campanhas e traz inimigos mais inteligentes e difíceis. Está é a unica campanha que a personagem não conta um parceiro para auxiliar.


(Ada Wong)

     A jogabilidade é semelhante a de Resident Evil 5. A grande novidade fica por parte de poder andar e atirar ao mesmo tempo, algo que era pedido ao muito tempo pelos novos fãs da série, o adição a jogabilidade e a possibilidade de correr e deslizar, função que tem uma execução péssima, neste game o combate físico ficou mais explicito podendo ser executado todas as horas.
     O game apresenta um cooperativo para as três campanhas iniciais as quais você tem um parceiro, um modo chamado de Agent Hunt que permite os jogadores online entrarem como inimigos para poder atrapalhar o jogador que está no modo campanha, também ainda é possível encontrar o modo Mercenaries, clássico já dentro da série.
     O game não foi muito bem recebido pelas críticas devido a ter prometido trazer o terror de volta a série e não ter comprido, recebeu notas medianas a Eurogamer 6 / 10, a Gamespot não quis saber e deu 4,5 / 10 já IGN foi mais generosa e de 7,9 / 10.

Resident Evil Revelations

(Resident Evil Revelations)

     Resident Evil Revelations é um game foi lançado inicialmente para o portátil 3DS, e creio eu que a Capcom não imaginava o potencial do game, pois após seu relançamento para Wii U, PS3, Xbox 360 e PC, Revelations acabou sendo considerado o melhor game da série desde Resident Evil 4 por muitos fãs.
O game traz de volta o clima de terror com salas escuras e monstros pulando na sua frente, os puzzles e baús estão de volta, já o ponto negativo fica pela falta do zumbis que agora são substituídos por uma especie mutada de um novo vírus baseado um peixe chamado de T-Abyss.


(Novos monstros baseados no vírus T-Abyss)

     Resident Evil Revelations acontece entre os enredos de RE5 e RE6, o game se inicia com a  busca de Jill de Resident evil 1, 3 e 6 por Chris de Resident Evil 1, Veronica, 5, 6 que desapareceu misteriosamente, o que resulta em mais carga de monstros e a necessidade de fugir do local rapidamente. Os jogadores principais são as duplas Jill e Parker e Chris e Jessica, todos membros da organização anti-bioterrorista BSAA, que agora estão contra um novo grupo de bandidos, um novo vírus em um cruzeiro de luxo.


(Personagens de Resident Evil Revelations)

     A jogabilidade apresenta novidades se comparada com a versão do 3DS, os comandos andar e atirar ficaram mais precisos, e a os gráficos foram adaptados para HD, a jogabilidade no geral ainda e parecida com Resident Evil 4, 5 e 6 só que mais rígida.
     O game foi bem recebido pela crítica e pelos fãs por trazer muitas coisas clássica de volta ao game, as críticas ficaram a cerca dos gráficos e jogabilidades que não estavam no mesmo nível de Resident Evil 6. A Eurogamer deu nota 7 / 10 enquanto a Game Informer deu nota 8,8 / 10.

Títulos Spin-Off (O enredo é separado da série principal)

Série Gun Survivor

(Residente Evil Survivor - Fonte imagem: REVIL)
      Estes títulos são relacionados a série Resident Evil e foram lançados pela Capcom  em série chamada Gun Survivor no Japão, o estilo de jogabilidade na série Gun Survivor é semelhante a The Umbrella Chronicles e The Darkside Chronicles, nele a ação se dá no estilo rail shooter.
     O terceiro game dá série Gun Survivor (Dino Stalker) não é ligado a série Resident Evil, sendo baseado na série Dino Crisis.
     O primeiro Gun Survivor não é considerado como parte da série principal por muitos, mas alguns fãs consideram o jogo como sendo devido ao Gun Survivor original se passar em locais próximos aos de Resident Evil 0, o personagem principal ser amigo de Leon e outro fato que reforça isto, é que funcionários que trabalharam em Resident Evil 2, Code: Veronica e Resident Evil 0, também eram responsáveis pelo primeiro Gun Survivor.

Os títulos da série são:

Biohazard: Gun Survivor (Resident Evil: Survivor)
Data: 2000
Plataformas: PlayStation, PC (Apenas Ásia)

Gun Survivor 2: Biohazard Code: Veronica (Resident Evil Survivor 2 - Code: Veronica)
Data: 2001
Plataformas: Arcade, PlayStation 2 (Japão)

Gun Survivor 3: Dino Crisis (Dino Stalker)
Data: 2002
Plataformas: PlayStation 2

Gun Survivor 4: Biohazard — Heroes Never Die (Resident Evil: Dead Aim)
Data: 2003
Plataformas: PlayStation 2

     Todos os jogos Gun Survivor tiveram péssimas críticas, mas que melhoram a cada título lançado, a série alcançou algum respeito pelo fãs, pela Capcom ter tentado criar algo novo, mas não podia se negar os problemas, controles ruins e gráficos muito inferiores.

Série Outbreak

(Resident Evil Outbreak)
     A Capcom lançou um título on-line da série Resident Evil, chamado Resident Evil Outbreak para o PlayStation 2. Localizado entre Resident Evil 2 e 3, Outbreak permite ao jogador ver o ocorrido pela epidemia do T-Virus em Raccoon city pela perspectiva de outros personagens, o título foi seguido pela seqüência chamada Resident Evil Outbreak: File #2.
     Outbreak permite que vários jogadores atuem ao mesmo tempo no desenrolar de cinco cenários com dificuldade que varia de acordo com a quantidade de itens e armas disponíveis.
     Os gráficos e jogabilidade são similares aos Resident Evil Zero não apresentando grande inovação. Talvez o destaque seja a possibilidade de comunicação com outros jogadores através de frases distribuídas pelos botões, cada uma com uma função (como pedir ajuda ou afirmar algum pedido feito).
      A crítica do game também não apresentou grande recepção, com notas medianas, como um 7,2 de 10 da GameSpot e 7,6 de 10 da IGN.
     Apesar dessa recepção fraca, o game teve uma continuação. O segundo game da série Outbreak segue as tendências de seu antecessor mantendo o sistema de comunicação e jogabilidade embora incluísse novas modalidades e desafios.
     Uma mudança interessante no game era a possibilidade de se atirar e andar ao mesmo tempo. Dividido em cinco cenários o game continua a narrativa iniciada no primeiro Outbreak, com os mesmos personagens e a mesma linha do tempo do seu antecessor.
     As notas dadas foram medianas como a da GameSpot 6,6 de 10, com críticas na inteligência artificial do game, gráficos abaixo da média e quebra cabeças sem muita necessidade ou capricho.

Resident Evil Outbreak
Data: 2003
Plataformas: Playstation 2

Resident Evil Outbreak: File #2
Data: 2004
Plataformas: Playstation 2

Outros Títulos

(Resident Evil Gaiden)

     Em 2001 a Capcom lançou um título para Game Boy Color chamado Resident Evil Gaiden, o jogo não foi desenvolvido por nenhum estúdio da Capcom, mas por uma desenvolvedora britânica chamada M4 Limited, apesar do criador da série Shinji Mikami supervisionar o desenvolvimento do jogo e Hiroki Kato diretor de Code: Veronica escrever a história, o jogo era um RPG mostrando uma visão geral para exploração e em primeira pessoa para batalhas, mostrando os eventos ocorridos após Code: Veronica, Gaiden põe Barry Burton e Leon S. Kennedy investigando um cruzeiro chamdo Starlight infestado com armas bio-orgânicas enquanto trabalham para uma organização anti-Umbrella.
    Este jogo não é considerado parte da série original devido ao final trágico em que Leon se infecta com uma doença desconhecida, apesar desta doença nunca ter sido explorada nos games posteriores, quando Resident Evil 4 estava em desenvolvimento, surgiu rumores que Leon protagonista de ambos os jogos iria estar com uma doença desconhecida, e por isso algumas pessoas ligaram o fato com a infecção causada pelo ataque de um mostro em Gaiden, mas quando RE4 foi lançado se revelou que a doença de Leon está relacionada a eventos dentro de RE4 e não ligados a infecções em games anteriores.

Outros títulos para Portáteis:

(Resident Evil Mercenaries para 3DS)

Resident Evil DS Dead Silence - Relançamento de Resident Evil 1 para o portátil Nintendo DS.
Resident Evil 3DS – Revelations - Lançado em 2012, mas recebeu versões em 2013 para PS3, Xbox 360 e Wii U.

Resident Evil 3DS – Mercenaries - Lançado em 2011 o game saiu para comemorar os 15 anos da Série Resident Evil, o modo Mercenaries que sempre vinha como um modo de jogo em quase todos os games agora vem como um título próprio.


A Capcom também lançou diversos títulos para celular no Japão baseados na série Biohazard.

(Biohazard: Zombie Buster)
Biohazard i Survivor
Data: 2001
Plataforma: i-mode

Biohazard: Zombie Buster
Data: 2001
Plataforma: i-mode, Vodafone, au-phone

Biohazard: Zombie Shooter
Data: 2001
Plataforma: i-mode, au-phone

Biohazard Assault: Nightmare
Data: 2002
Plataforma: i-mode, Vodafone

Biohazard: The Missions
Data: 2003
Plataforma: Vodafone

Biohazard: Confidential Report
Data: 2004
Plataforma: Vodafone, au-phone

Biohazard: The Stories 
Data: 2005
Plataforma: i-mode

Títulos Abandonados

Resident Evil 0
Plataforma: Nintendo 64


(Mudanças de Rebbeca até a versão final)

     Resident Evil 0 começou sendo produzido no Nintendo 64, e apresentava gráficos parecidos com os de Resident Evil 2 e 3, os desenvolvedores acreditavam que o sistema de cartuchos do console iria ter um tempo de carregamento (loading) mais rápido, exigido pela troca de personagens no jogo.
     A produção migrou para o GameCube no meio de seu desenvolvimento, seguindo a tendência de outros games que tiveram seu desenvolvimento movido do N64 para o GameCube, como Eternal Darkness e Dinossaur Planet, o enredo foi praticamente intocado, mas Rebecca recebeu uma nova roupa (ela vestia originalmente uma boina branca e ombreiras, similar a roupa original de Jill Valentine) e os gráficos foram melhorados para tirar vantagem do hardware do GameCube. Muitos dos Files apresentados na versão para Nintendo 64 de Resident Evil 2, chamados Rebecca's Report e Mother Virus Report e screenshots se ligam a eventos deste possível Resident Evil 0 no N64.

Resident Evil 2 (Protótipo),
Plataforma: PlayStation e Sega Saturn


(Leon e Elza protagonistas do protótipo)
     Também conhecido como Resident Evil 1.5 a primeira tentativa para uma sequência do Resident Evil original foi iniciada para PlayStation, aparentemente com 80% pronta e a apenas um mês do lançamento a Capcom abandonou o título.
     A equipe de desenvolvimento foi refeita começando a produção do zero, a equipe pegou emprestado os personagens do protótipo, chamados Leon S. Kennedy e Marvin Branagh (o policial que morre na delegacia no começo do jogo, Branagh originalmente sobreviveria ajudaria Leon a escapar junto com Ada, mas ele morre na nova versão), visivelmente ausente está Elza Walker que era a heroína do protótipo, ela foi substituída pela muito parecida Claire Redfield na versão final.
     Personagens coadjuvantes da história incluem os Birkins (William, Annette e Sherry), Ada Wong (a qual seria originalmente era uma pesquisadora) e Robert Kendo (o dono da loja de armas, que seria uma ajuda importante na história de Elza), Brian Irons, o delegado, também aparecia no protótipo mas não seria o vilão que foi na versão final, a principal mudança foi na delegacia, o protótipo também incluía esgotos, cadeias e laboratórios no qual o último foi reaproveitado na versão final, criaturas mostradas no protótipo incluíam aranhas humanas, gorilas zumbis, zumbis policiais diferentes e uma mutação diferente de criaturas feitas com o G-Virus.
     Foi comentado que o jogo teria alguns bônus como granadas de mão e coletes, também foi comentado sobre melhorias gráficas como um jato de sangue que espirraria e ficaria na roupa do personagem quando se disparasse contra um inimigo a uma curta distância.
     O jogo não contava com o sistema da história de um personagem afetar a de outro, em vez disso os enredos de Leon e Elza seriam independentes um do outro (assim como os de Chris e Jill no original), com múltiplos finais dependendo da sobrevivência do outro personagem.
      A Arte Conceitual para o jogo foi divulgada através de vários materiais ligados a série Resident Evil, também partes do jogo foram mostradas no disco bônus Biohazard: Complete Disc na versão Dual Shock do Biohazard: Director's Cut no Japão, pedidos para uma versão jogável do game sempre foram mal sucedidas também.
     Alguns desenhos e mídias do protótipo foram deixados na versão final de Resident Evil 2 na forma de arquivos não usados.
     Além disso uma versão de Resident Evil 2 foi anunciada para o Sega Saturn, enquanto o protótipo estava em desenvolvimento para o PlayStation, quando a versão para PlayStation foi abandonada a versão para Sega Saturn também foi deixada de lado, apesar de continuar incerto se ela se quer tenha começado.
     Depois da era do Sega Saturn, Capcom re-anunciou o Resident Evil 2 para o Saturn baseado no novo Resident Evil 2 que utilizaria seu novo cartucho de 4MB, este também foi cancelado com os desenvolvedores dizendo que não seriam capazes de manter a qualidade da versão para PS one.

Resident Evil 4
Plataforma: GameCube, PlayStation 2 & PC


(Protótipo de Resident Evil 4)
     O jogo Devil May Cry foi originalmente criado para ser uma sequência de Resident Evil mas o jogo passou por muitas mudanças radicais e foi considerado muito distante da série, a ideia original do jogo era estrelada por um policial europeu chamado Dante (que é o mesmo nome do personagem principal do jogo final) que é enviado para investigar um castelo que foi infestado por B.O.Ws. Muitas das criaturas do Devil May Cry final foram planejadas para serem monstros criados por um novo tipo de vírus.
      Mais tarde Resident Evil 4 teve seu lançamento oficial no GameCube a versão para este console passou por três diferentes fases durante o desenvolvimento, cada uma com uma premissa diferente, antes de Mikami decidir se encarregar da produção e criar o atual Resident Evil 4.
     O primeiro protótipo do jogo, conhecida pelos desenvolvedores como "Fog Version", (algo como “versão névoa”), mostra Leon lutando com um suposto fantasma em forma de névoa, isso era para ser o resultado de sua infecção com o Progenitor Virus, descoberto em Resident Evil 0.
     O segundo protótipo, a “versão do homem gancho” ("Hook Man version"), mostra a luta de Leon contra inimigos sobrenaturais incluindo bonecas que ganhavam vida, armaduras (que na verdade fizeram uma aparição na versão final), e pelo já mencionado “homem gancho”, cenas do jogo desse protótipo pode ser vista no Biohazard 4 Secret DVD e pela internet.
     A terceira versão foi a proposta final antes da versão lançada, mostrava os zumbis como inimigos e descrevia os eventos que levaram ao fechamento da Umbrella, algo apenas mencionado na versão final, esta versão não durou muito, rejeitada pelos desenvolvedores como muito manjada.

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     E é isso pessoal espero que este longo texto tenha esclarecido as mentes de muitos, e se cheguei a esquecer da algo, podem citar nos comentários.


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2 comentários:

  1. FINALMENTE ALGO FEITO POR UM FÃ...

    GOSTEI E PARABÉNS PELO SEU TRABALHO DE PESQUISA!

    (AJUDA A REZAR PRO RESIDENT 6 SAIR COM ZUMBIS DE VERDADE... OK?)

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  2. TENHO ESTE ESPERANÇA QUE RESIDENT VOLTE AO TERROR, COMO ERA ANTIGAMENTE, POIS AQUILO ERA RESIDENT EVIL.
    VALEU PELO COMENTÁRIO.

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